O Projeto

O projecto TiChroN abordará de forma holística os problemas detetados na monitorização, tratamento e capacitação de crianças com doenças crónicas, com base nas TIC e envolvendo setores da sociedade que interagem regularmente com essas crianças. Oferecerá ferramentas otimizadas para crianças, famílias e cuidadores para o cuidado e atuação em situações precoces de risco.

O caráter inovador reflete-se nas diferentes atividades propostas, que colocam o paciente no centro do projeto:

  • Análise das necessidades específicas das crianças e dos atores em torno delas (profissionais de saúde, famílias e professores)
  • Ferramentas TIC ergonómicas e interativas dedicadas a esta jovem população alvo, habituada às tecnologias
  • Protocolos e formação comuns e otimizados para todos os atores envolvidos
  • Piloto das ferramentas e protocolos de teste nos 3 países (Espanha, Portugal e França)
  • Análise de resultados para definir boas práticas

Resultados:

  • Novos serviços e benefícios da e-saúde
  • Melhorar a qualificação de profissionais de saúde, resultante da troca de boas práticas internacionais
  • Eficiência e economia de custos organizacionais por erros decrescentes
  • Consolidação de redes internacionais para a incorporação da e-saúde
  • Desenvolvimento da rede de negócios no setor das TIC, aumentar a competitividade e a atividade económica das regiões SUDOE

Vídeos de Apresentação do Projeto

Veja o vídeo (em Espanhol)

Principais Outputs do Projeto

  1. Aplicação móvel e portal web para monitorização proativa da saúde
  2. Conclusões e próximos passos a seguir (Plano de Sustentabilidade)
  3. Compilação de relatórios sobre a situação real e necessidades detetadas nos cuidados de saúde de doentes crónicos infantis
  4. Relatório de seguimento e incidência dos 3 estudos piloto
  5. Jogo interativo de motivação para a adesão ao tratamento
  6. Curso de formação e capacitação virtual

Grupo de Trabalho 1

Análise do estado da arte no campo dos cuidados a pacientes crónicos infantis, a partir de 4 pontos de vista:

  1. Estudo das Tecnologias de E-Saúde mais usadas no mercado atualmente: CTIC, Telefonica.
  2. Técnicas de capacitação utilizadas e presença de teleconsulta nos centros escolares, nível de consciencialização de professores e colegas: FUTURE BALLOONS.
  3. Uso médico de novas tecnologias, modelos atuais de gestão e seguimento de doentes crónicos infantis nos centros de saúde: SCS, U. MINHO.
  4. Estudo de relações sociais e familiares de crianças e adolescentes com patologias crónicas: ACCOMIP.

Considerando o paciente infantil como protagonista da proposta, far-se-á uma análise das necessidades concretas dependendo das condições particulares de cada paciente. Esta análise será abordada da mesma forma que o estado da arte, a partir de necessidades tecnológicas, sociais, educacionais e assistenciais. No seguimento do estudo prévio de requisitos e necessidades, proceder-se-á ao desenho das especificações, tanto das ferramentas de acompanhamento e monitorização (MEDES) como dos jogos interativos e motivacionais (CTIC) e das especificações de e-learning ou aprendizagem digital (FUTURE BALLOONS).

Todas as conclusões recolhidas do estudo anterior ajudarão a conseguir uma solução inovadora, capaz de responder de forma conjunta e complementar todas as necessidades tecnológicas, educacionais, sanitárias e sociais.

Grupo de Trabalho 2

O objetivo principal é a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, bem como facilitar os seus cuidados e a relação com familiares, professores e colegas que interagem regularmente com pacientes crónicos. Nesse sentido, concebemos um modelo de acompanhamento com 3 vertentes (pró-ativo, motivacional e assistencial) que, por sua vez, têm uma relação direta com os círculos sociais das crianças (escola, serviço de saúde e família):

  • Acompanhamento proativo: (aplicações, telemonitorização) desenvolvimento de ferramentas que facilitam o acompanhamento dos pacientes de forma contínua, ajudando a monitorar o progresso e criar rotinas nas crianças. (MEDES)
  • Acompanhamento motivacional: (gamificação) desenvolvimento de jogos e atividades virtuais que ajudam os pacientes a continuar o tratamento e a adquirir hábitos de vida saudáveis. (CTIC)
  • Acompanhamento escolar/saúde: (teleconsulta, telemedicina) recorrer-se-á às tecnologias atualmente disponíveis, que serão adaptadas às necessidades específicas das crianças. (SCS, Minho)
  • Capacitação dos agentes envolvidos na saúde através de ferramentas de e-learning. (FUTURE BALLOONS)

O principal produto será uma aplicação móvel capaz de receber e ordenar os dados adquiridos através de sensores para poder acompanhar e avaliar o progresso do estado de saúde das crianças. Além disso, terá uma aplicação web onde os profissionais de saúde poderão aceder à visualização dos progressos.

O CTIC, em colaboração com os parceiros, e tendo em conta as conclusões do GT1, desenvolverá um jogo interativo concebido especialmente para crianças com doenças crónicas, capaz de se adaptar às necessidades de cada um, mas com especial atenção aos diabéticos, asmáticos e crianças com problemas de obesidade.

Future Balloons, o parceiro experiente em programas de e-learning, será responsável por produzir um curso de formação virtual com conteúdos interativos que ofereça aos diferentes agentes envolvidos na saúde infantil, a informação essencial para o cuidado e monitorização de doenças crónicas. A conceção das atividades de formação emergirá das necessidades detetadas no GT1 e contará com a colaboração de todos os parceiros do consórcio.

Grupo de Trabalho 3

É dividido em 4 atividades:

  1. Preparação dos drivers (Todos os parceiros)
  2. Piloto em Espanha (SCS e CTIC)
  3. Piloto em França (MEDES e ACCOMIP)
  4. Piloto em Portugal (U. Minho)

Embora a principal responsabilidade de cada piloto sejam os beneficiários do projeto em cada país, os estudos contam o apoio e a colaboração de diferentes parceiros locais, como o Hospital Marqués de Valdecila, o Ministério da Educação de Cantábria, creSco – Universidade Paul Sabatier, Hospital e Centro Universitário de Coimbra, entre outros. Estamos seguros de que a implementação e o teste das ferramentas nos permitirão ter uma visão mais prática da eficácia do nosso projeto.

Grupo de Trabalho 4

Pretende-se que, este último grupo de tarefas, sirva de autocrítica e roteiro para as melhorias nas ferramentas e no atendimento às necessidades dos utilizadores e pacientes. Por isso dividimos este GT em 2 atividades:

  • Análise de resultados e troca de boas práticas,
  • Seleção e replicação.

Todos os membros do consórcio e parceiros associados participarão neste GT para identificar erros de implementação e sucessos e tentar otimizar as ferramentas. Os utilizadores finais, as suas famílias, professores e médicos terão um papel particularmente importante, pois serão os seus contributos que mais importam nas conclusões.